O eleitor levará em conta na formação da sua visão as propostas ou promessas dos candidatos.
Os candidatos ditos "populistas" são os que concentram as suas propostas de solução ou ação para resolver as necessidades ou interesses mais imediatos do eleitor. São as soluções para os problemas "até onde a vista física alcança presencialmente".
Os populistas dizem o que os seus eleitores querem ouvir. Desconsiderando a capacidade de efetivá-los. Prometem o que nem sempre podem cumprir.
Os ideológicos propõe ideais que são, algumas vezes, universais. São visões de mundo que, nem sempre dizem respeito à vida cotidiana, mas de sonhos e utopias. Por essa condição de perspectivas idealizadas, obtém o apoio de grupos de eleitores. Assim como a reação dos ideológicos com visões opostas. A principal disjunção atual é entre o capitalismo e a sua negação. Mas, recentemente, para alguns ou muitos, a principal ameaça é o clima. E suas propostas envolvem "salvar" ou mudar o mundo e a humanidade. Para a maioria dos eleitores vai muito além do que a vista alcança presencialmente.
Pela educação, ou acompanhamento do noticiário podem expandir a sua visão. Mas podem também ser influenciados por dogmas religiosos ou assertivas quase religiosas, com as que dominam atualmente sobre o clima da terra. E se dividem entre os crentes e os descrentes.
Os "nacionalistas" são os que propõe resolver os problemas nacionais. O principal foco é a atuação do Estado, seja no aspecto financeiro-fiscal, como da sua atuação nas suas diversas áreas. Na associação com os ideológicos, a principal distinção é na questão estatização / privatização.
Ver o que não é mostrado - Enxergar o que está mostrado Ler o que não está escrito Ouvir o que não é dito - Entender o que está escrito ou dito
segunda-feira, 30 de abril de 2018
sábado, 28 de abril de 2018
Forças ocultas ou submersas
A defesa da Lula, teria conseguido uma vitória. Que seria de Pirro. Poderá conseguir tirar os inquéritos do sítio de Atibaia e do terreno do Instituto Lula, passando-os para a jurisdição de São Paulo.
Se conseguir, Moro poderia ficar sem um processo contra Lula.
A origem da Operação Lava Jato está na apuração de crimes de "lavagem de dinheiro". A Petrobras entrou no jogo, porque se detectou um imenso mecanismo de lavagem de dinheiro, a partir de um esquema de propinas nos contratos com a estatal.
A lavagem de dinheiro, implica em crime antecedente. Esse seriam contratos superfaturados e propinas pagas aos políticos controladores do esquema e dirigentes da estatal.
As forças submersas estão contra as estratégias da defesa de Lula. Não querem a retirada dos processos das mãos de Sérgio Moro. Porque ele para não ficar com "as mãos abanando" pegará delação de Palocci para investigar todas as suas denúncias.
Se conseguir, Moro poderia ficar sem um processo contra Lula.
A origem da Operação Lava Jato está na apuração de crimes de "lavagem de dinheiro". A Petrobras entrou no jogo, porque se detectou um imenso mecanismo de lavagem de dinheiro, a partir de um esquema de propinas nos contratos com a estatal.
A lavagem de dinheiro, implica em crime antecedente. Esse seriam contratos superfaturados e propinas pagas aos políticos controladores do esquema e dirigentes da estatal.
As forças submersas estão contra as estratégias da defesa de Lula. Não querem a retirada dos processos das mãos de Sérgio Moro. Porque ele para não ficar com "as mãos abanando" pegará delação de Palocci para investigar todas as suas denúncias.
sexta-feira, 27 de abril de 2018
O eleitorado não se divide entre direita e esquerda
Se o eleitorado não se divide entre esquerda, direita e centro, com que "armas" os candidatos de esquerda, direita ou centro, conquistam os "corações e mentes" dos eleitores.
A mais recente pesquisa do IBOPE, para identificar as preferências, momentâneas, dos eleitores paulistas, mostra que não existe qualquer consistência ideológica desse eleitorado. Supostamente o mais educado e consciente.
No cenário com Lula, ele teria 20% das preferências. Somadas as intenções a favor de Ciro Gomes, Manuela D'Avila e Guilherme Boulos, a esquerda teria a preferência de 25%. Desconsiderando 18% de votos nulos ou brancos e 4% dos que não sabem ou não responderam, a esquerda teria 32% da preferência dos votos válidos. Se considerada Marina Silva, como do campo da esquerda, esse somaria 34% sobre o total. O terço do eleitorado é considerado tradicionalmente como sendo de esquerda.
Quando Lula não é citado, substituido por Fernando Haddad, a soma da esquerda, contando com Marina Silva, cai para 20% e as intenções de votos válidas para 67%. Pode-se supor que sem Lula, a esquerda mantém o seu eleitorado, com parte declarando voto nulo ou branco, esperando melhor definição.
É a interpretação favorável à esquerda. A outra é que a soma dos candidatos claramente à esquerda não chega a 10% e que tanto Lula, como Marina Silva, tem imagem e discurso que agrada a cerca de 1/4 do eleitorado.
Sem Lula, o eleitorado que o prefere, se dispersa entre diversos candidatos, sem consistência ideológica. Marina Silva ganharia 2 pontos, tanto quando Jair Bolsonaro.
As imagens e discursos de Lula e Marina Silva, para esse suposto eleitorado de esquerda não são os mesmos. Marina Silva não é herdeira dos votos a favor de Lula, tampouco Fernando Haddad. A principal herança vai para brancos e nulos.
A mais recente pesquisa do IBOPE, para identificar as preferências, momentâneas, dos eleitores paulistas, mostra que não existe qualquer consistência ideológica desse eleitorado. Supostamente o mais educado e consciente.
No cenário com Lula, ele teria 20% das preferências. Somadas as intenções a favor de Ciro Gomes, Manuela D'Avila e Guilherme Boulos, a esquerda teria a preferência de 25%. Desconsiderando 18% de votos nulos ou brancos e 4% dos que não sabem ou não responderam, a esquerda teria 32% da preferência dos votos válidos. Se considerada Marina Silva, como do campo da esquerda, esse somaria 34% sobre o total. O terço do eleitorado é considerado tradicionalmente como sendo de esquerda.
Quando Lula não é citado, substituido por Fernando Haddad, a soma da esquerda, contando com Marina Silva, cai para 20% e as intenções de votos válidas para 67%. Pode-se supor que sem Lula, a esquerda mantém o seu eleitorado, com parte declarando voto nulo ou branco, esperando melhor definição.
É a interpretação favorável à esquerda. A outra é que a soma dos candidatos claramente à esquerda não chega a 10% e que tanto Lula, como Marina Silva, tem imagem e discurso que agrada a cerca de 1/4 do eleitorado.
Sem Lula, o eleitorado que o prefere, se dispersa entre diversos candidatos, sem consistência ideológica. Marina Silva ganharia 2 pontos, tanto quando Jair Bolsonaro.
As imagens e discursos de Lula e Marina Silva, para esse suposto eleitorado de esquerda não são os mesmos. Marina Silva não é herdeira dos votos a favor de Lula, tampouco Fernando Haddad. A principal herança vai para brancos e nulos.
quarta-feira, 25 de abril de 2018
O processo decisório do eleitor
A decisão final do voto do eleitor para deputado federal, envolve dois elementos principais:
a visão dos seus interesses ou desejos que espera em relação aos políticos e a lista de candidatos, cada qual com antecedentes e propostas para atendimento daqueles interesses ou desejos, atendendo aos interesses públicos.
A visão do eleitor do interesse público é limitada "até onde a vista alcança". Essa visão pode ficar restrita à expectativa de solução dos problemas de responsabilidade pública, da sua rua, do seu bairro, da sua cidade, ou irá além do que consegue conhecer "a olho nú", abrangendo as questões regionais, estaduais, nacionais ou até mundiais.
a visão dos seus interesses ou desejos que espera em relação aos políticos e a lista de candidatos, cada qual com antecedentes e propostas para atendimento daqueles interesses ou desejos, atendendo aos interesses públicos.
A visão do eleitor do interesse público é limitada "até onde a vista alcança". Essa visão pode ficar restrita à expectativa de solução dos problemas de responsabilidade pública, da sua rua, do seu bairro, da sua cidade, ou irá além do que consegue conhecer "a olho nú", abrangendo as questões regionais, estaduais, nacionais ou até mundiais.
terça-feira, 24 de abril de 2018
O discurso da renovação
Os eleitores, na maioria esperam dos deputados federais e senadores o apoio às suas reivindicações específicas e da sua comunidade, dentro do seu mundo "até onde a vista alcança".
Algumas legislações, no entanto, afetam diretamente a vida cotidiana, como a reforma da previdência, o valor do salário minimo, criminalização ou não do aborto, casamento homossexuais e outras questões dos costumes.
Essas últimas questões, tem dado suporte à eleição de evangélicos, contrapondo conservadores e liberais ou "modernizantes".
Algumas legislações, no entanto, afetam diretamente a vida cotidiana, como a reforma da previdência, o valor do salário minimo, criminalização ou não do aborto, casamento homossexuais e outras questões dos costumes.
Essas últimas questões, tem dado suporte à eleição de evangélicos, contrapondo conservadores e liberais ou "modernizantes".
sexta-feira, 20 de abril de 2018
As dificuldades de Dória
Ao contrário do que alguns acham, João Agripino não foi eleito Prefeito de São Paulo, pelos votos anti-pt ou anti-esquerda. Foi eleito com os votos dos petistas descontentes com o Dr. Haddad que prefere os gabinetes e as salas de aula, do que ir conversar com os pobre nas periferias da cidade.
Eles tendem a não votar novamente em Dória Jr e tem a alternativa de Márcio França.
No interior Dória Jr terá que enfrentar a cautela dos Prefeitos, mesmo os do PSDB, com a caneta de Márcio França.
O seu principal adversário no primeiro turno é Paulo Skaf e não Márcio França. Está disputando o primeiro lugar, mas pode ficar em terceiro, como ocorreu com Celso Russomanno em São Paulo, em 2016.
Eles tendem a não votar novamente em Dória Jr e tem a alternativa de Márcio França.
No interior Dória Jr terá que enfrentar a cautela dos Prefeitos, mesmo os do PSDB, com a caneta de Márcio França.
O seu principal adversário no primeiro turno é Paulo Skaf e não Márcio França. Está disputando o primeiro lugar, mas pode ficar em terceiro, como ocorreu com Celso Russomanno em São Paulo, em 2016.
quarta-feira, 18 de abril de 2018
O "fenômeno" PP
O notável crescimento do PP tornando-se a segunda maior bancada na Câmara Municipal, podendo superar o PT, como a maior bancada eleita a ser eleita em 2018, não é nenhum fenômeno sobrenatural.
É um processo gradual, pragmático e transparente que a miopia da opinião publicada e seus arautos recusaram a aceitar. Porque não atende aos seus parâmetros sobre como deveria funcionar a política.
Enquanto os cientistas políticos tentam entender o fenômeno, Ciro Nogueira segue atuando pragmaticamente.
O PP é o maior partido dos "despachantes políticos", também caracterizado como "fisiológicos". E também o maior partido do "Brasil ao norte" e pouco aceito (e por isso pouco percebido) pelo "Brasil ao sul" onde se concentra a opinião publicada.
Enquanto os partidos maiores estão preocupados com a Presidência de República, o PP de Ciro Nogueira foca a bancada na Câmara dos Deputados. Percebe que a força política real está na Câmara dos Deputados, porque todo Presidente da República, quem quer que seja depende daquela. E trabalha para o seu fortalecimento, contando além do mais que a distribuição dos recursos públicos para os partidos é feita segundo o volume das bancadas eleitas. E foi agraciado pelo financiamento público das campanhas, paralelamente à proibição das doações empresariais.
A pergunta que não quer se calar é: porque os grandes partidos deixam os espaços abertos para a conquista do poder legislativo pelos PPPs da vida? Não é um processo subterrâneo, clandestino. É transparente e altamente visível. Seria por miopia?
O fato é que o poder legislativo em 2019 será dominado pelo antigo "baixo clero", agora caracterizado como "centrão". E dentro desse haverá a disputa pelo poder entre os "ascendentes", com o retornante PFL, agora Democratas, sob liderança de Rodrigo Maia.
Para o entendimento, em termos futebolísticos, PP ascendeu da série B, para a A. O DEM tinha sido rebaixado, para a série B, mas retorna à série A. Manteve a imagem de clube grande.
É um processo gradual, pragmático e transparente que a miopia da opinião publicada e seus arautos recusaram a aceitar. Porque não atende aos seus parâmetros sobre como deveria funcionar a política.
Enquanto os cientistas políticos tentam entender o fenômeno, Ciro Nogueira segue atuando pragmaticamente.
O PP é o maior partido dos "despachantes políticos", também caracterizado como "fisiológicos". E também o maior partido do "Brasil ao norte" e pouco aceito (e por isso pouco percebido) pelo "Brasil ao sul" onde se concentra a opinião publicada.
Enquanto os partidos maiores estão preocupados com a Presidência de República, o PP de Ciro Nogueira foca a bancada na Câmara dos Deputados. Percebe que a força política real está na Câmara dos Deputados, porque todo Presidente da República, quem quer que seja depende daquela. E trabalha para o seu fortalecimento, contando além do mais que a distribuição dos recursos públicos para os partidos é feita segundo o volume das bancadas eleitas. E foi agraciado pelo financiamento público das campanhas, paralelamente à proibição das doações empresariais.
A pergunta que não quer se calar é: porque os grandes partidos deixam os espaços abertos para a conquista do poder legislativo pelos PPPs da vida? Não é um processo subterrâneo, clandestino. É transparente e altamente visível. Seria por miopia?
O fato é que o poder legislativo em 2019 será dominado pelo antigo "baixo clero", agora caracterizado como "centrão". E dentro desse haverá a disputa pelo poder entre os "ascendentes", com o retornante PFL, agora Democratas, sob liderança de Rodrigo Maia.
Para o entendimento, em termos futebolísticos, PP ascendeu da série B, para a A. O DEM tinha sido rebaixado, para a série B, mas retorna à série A. Manteve a imagem de clube grande.
terça-feira, 17 de abril de 2018
O poder do mito
- aceitar a derrota, render-se e seguir recorrendo às instancias judiciárias, dentro do previsto em lei;
- não aceitar a derrota, postar-se vítima de golpe ilegal e buscar apoio externo, considerando-se vítima de um Estado autoritário e persecutório, em todos os poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Ao se considerar vítima de golpe do Judiciário, contestando a sua imparcialidade e legitimidade, coloca-se contra a corporação. E será tratado com o máximo rigor da lei.
Aceitando a condenação e a prisão como derrota, irá se preparar para a revanche, para um retorno triunfal. Não pode pensar em retorno imediato ou de curto prazo. A sua batalha não é 2018. Será 2022 ou 2026.
Aceitando a condenação e a prisão como derrota, irá se preparar para a revanche, para um retorno triunfal. Não pode pensar em retorno imediato ou de curto prazo. A sua batalha não é 2018. Será 2022 ou 2026.
Mantido preso, deixará de ser uma pessoa material para se tornar uma ídéia (como ele se auto-denomina) ou um mito. A idéia é o lulismo.
Como mito passa a ser uma divindade a ser cultuada.
O seu foco deveria ser a sobrevivência do lulismo e não dele pessoal.
Tem efetivamente que se transformar em idéia e em mito. O seu instrumento será "as cartas do cárcere".
Não para manter a versão de vítima de um golpe judicial. Mas para disseminar a "idéia".
Tem efetivamente que se transformar em idéia e em mito. O seu instrumento será "as cartas do cárcere".
Não para manter a versão de vítima de um golpe judicial. Mas para disseminar a "idéia".
sábado, 14 de abril de 2018
O que fazer com o óleo de soja?
O Brasil pode exportar mais farelo de soja, em vez do grão. Como produto semi-manufaturado, supostamente teria maior valor agregado. O que nem sempre é verdade.
Isso porque o farelo é subproduto, é resíduo da produção do óleo de soja, esse sim, com maior valor agregado.
Para produzir mais farelo será necessário produzir mais óleo. Nesse caso, o que fazer com o óleo de soja?
Uma alternativa está na transformação do óleo de soja adicional em biodiesel.
Há ainda um grande potencial de mercado para substituir o diesel mineral pelo diesel vegetal, tanto no mercado nacional como no internacional. Há muitas objeções e resistências
O importante é definir o rumo como estratégia do país, com a definição de políticas públicas correspondentes.
Para produzir mais farelo será necessário produzir mais óleo. Nesse caso, o que fazer com o óleo de soja?
Uma alternativa está na transformação do óleo de soja adicional em biodiesel.
Há ainda um grande potencial de mercado para substituir o diesel mineral pelo diesel vegetal, tanto no mercado nacional como no internacional. Há muitas objeções e resistências
O importante é definir o rumo como estratégia do país, com a definição de políticas públicas correspondentes.
sexta-feira, 13 de abril de 2018
Uma guerra não reconhecida
A intervenção militar no Rio de Janeiro não tem estratégias pacíficas, embora o objetivo final seja a de pacificar o Estado do Rio de Janeiro.
Tiroteios não são anormais dentro do ambiente de guerra.
O anormal foi a entrega pelo Estado, da gestão das comunidades, as favelas cariocas.
O que assiste agora é a consequência normal de uma guerra. Haverá ainda muitos mortos e feridos.
A entrega das comunidades não foi um ato legal, precedido de licitação pública, como manda a constituição federal. Foi a entrega por omissão.
E essa abertura de espaço está sendo disputada por diversas facções criminosas, a tiro. A maior parte dos tiroteios é dessa disputa ou guerra entre facções. No qual a população civil fica no meio, com o risco de ser atingida por alguma bala perdida.
Tiroteios não são anormais dentro do ambiente de guerra.
O anormal foi a entrega pelo Estado, da gestão das comunidades, as favelas cariocas.
O que assiste agora é a consequência normal de uma guerra. Haverá ainda muitos mortos e feridos.
A entrega das comunidades não foi um ato legal, precedido de licitação pública, como manda a constituição federal. Foi a entrega por omissão.
E essa abertura de espaço está sendo disputada por diversas facções criminosas, a tiro. A maior parte dos tiroteios é dessa disputa ou guerra entre facções. No qual a população civil fica no meio, com o risco de ser atingida por alguma bala perdida.
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Carlismo e wagnerismo
Análise, ainda que superficial, sobre o fenômeno do "carlismo" na Bahia, indica que o mesmo vai muito além da sua principal figura: Antonio Carlos Magalhães. Pelas suas ligações com o regime militar, ficou marcado com um processo político de direita e combatido pela esquerda.
O "carlismo" como o "sarneyzismo" nada mais são do que o intenso uso das máquinas públicas para influenciar as eleições, através da cooptação - com verbas e políticas públicas - as lideranças locais. No caso da Bahia, ainda amplamente dominadas pelo coronelismo e oligarquias locais.
O "carlismo" foi substituído pelo "wagnerismo", o que levou à eleição de Rui Costa, ao Governo da Bahia, de Otto Alencar ao Senado, este derrotando Geddel Vieira Lima, e uma forte contribuição para a consolidação do "centrão" na Câmara Federal. A associação do PP e do PSD com os Governos, qualquer que seja, reforça esse processo - qualquer que seja a denominação - de uso não republicano das máquinas públicas.
O que irá dificultar em muito a renovação na Câmara dos Deputados.
O "carlismo" como o "sarneyzismo" nada mais são do que o intenso uso das máquinas públicas para influenciar as eleições, através da cooptação - com verbas e políticas públicas - as lideranças locais. No caso da Bahia, ainda amplamente dominadas pelo coronelismo e oligarquias locais.
O "carlismo" foi substituído pelo "wagnerismo", o que levou à eleição de Rui Costa, ao Governo da Bahia, de Otto Alencar ao Senado, este derrotando Geddel Vieira Lima, e uma forte contribuição para a consolidação do "centrão" na Câmara Federal. A associação do PP e do PSD com os Governos, qualquer que seja, reforça esse processo - qualquer que seja a denominação - de uso não republicano das máquinas públicas.
O que irá dificultar em muito a renovação na Câmara dos Deputados.
quarta-feira, 11 de abril de 2018
PT sem Lula
Com a prisão de Lula irá se aprofundar a divisão entre o PT de Lula e o PT Refundado ou o PTSL, isto é PT sem Lula.
O PT de Lula é ainda um partido forte, com grande apoio popular, com um caráter fortemente religioso. Aproxima-se de uma grande seita, com uma liderança carismática, com uma mensagem de ascensão social e econômica.
O PTSL é mais ideológico, efetivamente de esquerda, contrapondo-se ao capitalismo, à globalização, ao patronato e às elites.
Poderá ter mais força política, mas menos força eleitoral.
Precisa garantir grande presença no Congresso Nacional.
O PT de Lula é ainda um partido forte, com grande apoio popular, com um caráter fortemente religioso. Aproxima-se de uma grande seita, com uma liderança carismática, com uma mensagem de ascensão social e econômica.
O PTSL é mais ideológico, efetivamente de esquerda, contrapondo-se ao capitalismo, à globalização, ao patronato e às elites.
Poderá ter mais força política, mas menos força eleitoral.
Precisa garantir grande presença no Congresso Nacional.
terça-feira, 10 de abril de 2018
Santo guerrreiro (do povo brasileiro) x o dragão da maldade!
Lula chama os seus adeptos para uma disputa religiosa: coloca os que o veneram contra o lider inimigo venerado por esse. Nós contra eles: Lula x Moro.
Quanto mais o "inimigo" venera o Moro, mais Lula reforça a adesão dos seus. Mas sempre os mesmos. Forma uma seita que o acompanha.
Lula não tem nenhum apóstolo que o substitua. A figura que mais se encaixa, na perspectiva do embate contra a elite, não está no PT. Está em outro partido. É Guilherme Boulos. Mas Boulos não é Lula.
A dúvida maior sobre a permanência da adesão a Lula está no eleitorado do Norte-Nordeste, onde está um grande volume de eleitores que venera o Lula e mais propenso a aceitar a versão de vítima do seu inimigo. Do Santo Guerreiro, contra o Dragão da Maldade.
O Dragão Moro conseguiu uma vitória prendendo o Santo Guerreiro, do povo brasileiro.
Mas a esperança é que surgirá um novo guerreiro que com o apoio dos eleitores que veneram Lula, para salvá-lo. Vencendo as eleições, com os votos deles. E destruindo, a seguir, o dragão. E liberando a princesa. Ops!: o perseguido Lula.
segunda-feira, 9 de abril de 2018
Lula preso. E agora (1)
A estratégia de Lula e do PT de resistência democrática, gerando fatos e fotos, para difusão mundial da versão de vitimização de uma Justiça parcial, resultou num grande fracasso, diante da estratégia melhor engendrada da Policia Federal.
O resultado final, para efeito da mídia nacional e internacional foi de rendição.
Prolongou sucessivamente o desfecho, mas ao final se entregou sem obter nada do que queria.
E com a resistência, piorou as suas perspectivas no Judiciário. Antes o cenário, mais provável, era de prisão por pouco tempo. Agora a prisão deverá ser mais duradoura.
Só conseguiu reforçar a formação da sua seita.
Com o apoio intenso, mas de poucos.
O resultado final, para efeito da mídia nacional e internacional foi de rendição.
Prolongou sucessivamente o desfecho, mas ao final se entregou sem obter nada do que queria.
E com a resistência, piorou as suas perspectivas no Judiciário. Antes o cenário, mais provável, era de prisão por pouco tempo. Agora a prisão deverá ser mais duradoura.
Só conseguiu reforçar a formação da sua seita.
Com o apoio intenso, mas de poucos.
quinta-feira, 5 de abril de 2018
Uma lição de democracia
No regime democrático a minoria deve respeitar e se subordinar às decisões da maioria.
Nos órgãos coletivos em que se estruturam os poderes, a colegialidade deve ser sempre respeitada.
A Ministra Rosa Weber trouxe a público essa palavra que deve ser amplamente disseminada dentro da sociedade.
Infelizmente ela se deixou levar pelo caminho da sustentação teórica com sucessivas citações desnecessárias, para defender - de forma absolutamente - coerente o respeito às decisões colegiadas. Mesmo sendo voto vencido nessas decisões e mantendo as suas convicções pessoais.
Poderia ser uma peça mais facilmente inteligível, para ser adotado em todas as escolas e ser citada em todas as decisões colegiadas, em todos os níveis e setores.
O que ela disse é que como membro de um colegiado, as suas decisões institucionais, sejam monocráticas ou em turmas, seguem sempre a decisão do colegiado maior, ainda que contrária ao seu entendimento pessoal.
E cobrou dos seus pares o mesmo respeito.
Entende e aceita que o colegiado pode mudar a decisão, mas no processo devido. E a Presidente Carmen Lúcia não colocou a questão geral em pauta.
Nos órgãos coletivos em que se estruturam os poderes, a colegialidade deve ser sempre respeitada.
A Ministra Rosa Weber trouxe a público essa palavra que deve ser amplamente disseminada dentro da sociedade.
Infelizmente ela se deixou levar pelo caminho da sustentação teórica com sucessivas citações desnecessárias, para defender - de forma absolutamente - coerente o respeito às decisões colegiadas. Mesmo sendo voto vencido nessas decisões e mantendo as suas convicções pessoais.
Poderia ser uma peça mais facilmente inteligível, para ser adotado em todas as escolas e ser citada em todas as decisões colegiadas, em todos os níveis e setores.
O que ela disse é que como membro de um colegiado, as suas decisões institucionais, sejam monocráticas ou em turmas, seguem sempre a decisão do colegiado maior, ainda que contrária ao seu entendimento pessoal.
E cobrou dos seus pares o mesmo respeito.
Entende e aceita que o colegiado pode mudar a decisão, mas no processo devido. E a Presidente Carmen Lúcia não colocou a questão geral em pauta.
quarta-feira, 4 de abril de 2018
Dória: renovador ou exterminador do PSDB?
A pré-candidatura de Dória ao Governo do Estado não significa dar continuidade à doutrina "tucana" no Governo de São Paulo, onde o partido se mantém desde a primeira eleição de Mário Covas em 1994, a evitar a emergência de uma doutrina "socialista brasileira".
Os apoiadores de Dória não são os guardiões do pensamento e da gestão tucana. A "velha guarda" tem sido alijada do partido e substituida pelos renovadores "doristas" ou "dorianos".
Quem são esses dorianos e onde estão? Tem espaços dentro do Governo e querem mantê-los? Seus objetivos são patrimonialistas? Mantendo as mesmas visões e interesses da velha política?
Ou seriam os mentores da "repaginação" ou "reinvenção" tão apregoada pelos próprios tucanos do seu partido?
Quais são as mudanças doutrinárias, programáticas ou estratégicas pretendidas por Dória e sua turma, para renovado o partido, se manter no poder estadual, por muitos mais anos?
Os apoiadores de Dória não são os guardiões do pensamento e da gestão tucana. A "velha guarda" tem sido alijada do partido e substituida pelos renovadores "doristas" ou "dorianos".
Quem são esses dorianos e onde estão? Tem espaços dentro do Governo e querem mantê-los? Seus objetivos são patrimonialistas? Mantendo as mesmas visões e interesses da velha política?
Ou seriam os mentores da "repaginação" ou "reinvenção" tão apregoada pelos próprios tucanos do seu partido?
Quais são as mudanças doutrinárias, programáticas ou estratégicas pretendidas por Dória e sua turma, para renovado o partido, se manter no poder estadual, por muitos mais anos?
terça-feira, 3 de abril de 2018
Integração sim, abertura não
Para os macroeconomistas, fechamento ou abertura da economia, são avaliações sobre a participação das transações econômicas com o exterior em relação ao PIB. Compreendem as exportações e as importações.
Ao defender a abertura, os leigos e as autoridades despreparadas, liberam importações, sem negociar contrapartidas de abertura para os produtos brasileiros.
"Abertura da economia" é - sem dúvida - o mais importante. Não como política governamental. Sim, como profunda mudança cultural dos agentes econômicos e da sociedade brasileira.
Prefiro a proposição de "maior integração do sistema produtivo brasileiro nas cadeias mundiais de valor".
Simplificadamente seria "Integração do Brasil no mundo".
Ao defender a abertura, os leigos e as autoridades despreparadas, liberam importações, sem negociar contrapartidas de abertura para os produtos brasileiros.
"Abertura da economia" é - sem dúvida - o mais importante. Não como política governamental. Sim, como profunda mudança cultural dos agentes econômicos e da sociedade brasileira.
Prefiro a proposição de "maior integração do sistema produtivo brasileiro nas cadeias mundiais de valor".
Simplificadamente seria "Integração do Brasil no mundo".
segunda-feira, 2 de abril de 2018
Jucá amplia o domínio
Romero Jucá segue forte dentro do "núcleo duro" da organização de Temer e ampliou os seus domínios.
Manteve o Ministério do Planejamento e expandiu para o BNDES.
No primeiro, reforça a parceria com os servidores públicos federais, para manter os seus vencimentos de penduricalhos. O seu principal eleitorado, em Roraima, é dos funcionários públicos. Embora eleito apenas pelos votos do Estado, generaliza para "não dar bandeira".
Com isso será difícil cumprir a regra de ouro e o seu não cumprimento caracteriza crime de responsabilidades, dando margem ao impeachment do Presidente.
Coloca o seu principal excecutivo, no BNDES para efetivar a devolução dos adiantamentos do Tesouro. Terá a resistência da casa.
A turma insistirá na pedaladas e, em último caso, apelará para o aumento de tributos.
Esse é o significado real da "troca de cadeiras".
Manteve o Ministério do Planejamento e expandiu para o BNDES.
No primeiro, reforça a parceria com os servidores públicos federais, para manter os seus vencimentos de penduricalhos. O seu principal eleitorado, em Roraima, é dos funcionários públicos. Embora eleito apenas pelos votos do Estado, generaliza para "não dar bandeira".
Com isso será difícil cumprir a regra de ouro e o seu não cumprimento caracteriza crime de responsabilidades, dando margem ao impeachment do Presidente.
Coloca o seu principal excecutivo, no BNDES para efetivar a devolução dos adiantamentos do Tesouro. Terá a resistência da casa.
A turma insistirá na pedaladas e, em último caso, apelará para o aumento de tributos.
Esse é o significado real da "troca de cadeiras".
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