Análise, ainda que superficial, sobre o fenômeno do "carlismo" na Bahia, indica que o mesmo vai muito além da sua principal figura: Antonio Carlos Magalhães. Pelas suas ligações com o regime militar, ficou marcado com um processo político de direita e combatido pela esquerda.
O "carlismo" como o "sarneyzismo" nada mais são do que o intenso uso das máquinas públicas para influenciar as eleições, através da cooptação - com verbas e políticas públicas - as lideranças locais. No caso da Bahia, ainda amplamente dominadas pelo coronelismo e oligarquias locais.
O "carlismo" foi substituído pelo "wagnerismo", o que levou à eleição de Rui Costa, ao Governo da Bahia, de Otto Alencar ao Senado, este derrotando Geddel Vieira Lima, e uma forte contribuição para a consolidação do "centrão" na Câmara Federal. A associação do PP e do PSD com os Governos, qualquer que seja, reforça esse processo - qualquer que seja a denominação - de uso não republicano das máquinas públicas.
O que irá dificultar em muito a renovação na Câmara dos Deputados.
Ver o que não é mostrado - Enxergar o que está mostrado Ler o que não está escrito Ouvir o que não é dito - Entender o que está escrito ou dito
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Lula, meio livre
Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...
-
Carlos Lessa - ex presidente BNDES As políticas públicas verticais focam partes ou setores específicos da economia, tendo como objetivo ...
-
Paralelo 16 é uma linha geográfica que "corta" o Brasil ao meio. Passa por Brasília. Para o agronegócio significa a linha divi...
-
A agropecuária brasileira é - sem dúvida - uma pujança, ainda pouco reconhecida pela "cultura urbana". Com um grande potencial de ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário