Joaquim Barbosa não desistiu. Apenas não aceitou entrar no jogo para o qual foi convidado: "não é o meu mister".
Frustrou milhares de pessoas, mas se preservou e preservou o Brasil de uma futura crise.
Ele teria até condições de ser eleito, numa onda de renovação, como Lula, o menino pobre que se fez na vida, o Lula "negro", o Obama brasileiro, mas não teria condições de governar.
O jogo político é para profissionais. E a condição essencial, mas não suficiente. Ele precisa ser bom na matéria. Não é para amadores. Não é para novatos bem intencionados ou vaidosos.
O Brasil tem dois colégios eleitorais: o nacional e o conjunto dos estaduais. O nacional elege o Presidente, os estaduais o Congresso.
Não há no Brasil, nenhum partido capaz de eleger, concomitantemente, o Presidente e a maioria do Congresso.
Os colégios estaduais continuarão ainda elegendo os "fisiológicos", os "populistas", os "patrimonalistas" e a vertente corruptos.
Uma efetiva reforma política só ocorrerá com a total mudança cultural dos colégios estaduais. Para os quais as cúpulas políticas e as elites nacionais não estão atentas. Talvez porque acham que depois "todos são compráveis".
O que pode ser fato, mas só perpetua esse quadro perverso da política brasileira.
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