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terça-feira, 29 de maio de 2018
Golpe militar de esquerda
A greve dos caminhoneiros não acabou por resistência de grupos radicais de posições ideológicas diametralmente opostas, mas que se juntaram, tentando capitalizar a fraqueza do Governo.
De um lado estão os radicais de esquerda que querem, a todo custo, derrubar o atual Presidente da Petrobras, Pedro Parente, escolhido por eles como o "maior vilão dos acontecimentos" ou o "inimigo nº 1 dos consumidores de combustíveis".
De outro estão os que não se conformam com a permanência do Governo Temer e do Congresso atual, adotando as medidas reivindicadas pelos caminhoneiros. Querem mais: querem a intervenção militar, vale dizer, o golpe militar para extirpar "essa classe política corrupta".
O movimento para "parar o Brasil, para mudar", assumido pela sociedade, está sendo capturado pelas facções radicais, com o objetivo de manter a conturbação social e dar margem ao golpe "chavista". Isto é, um golpe militar de esquerda.
O objetivo seria transformar o Brasil numa Mega-Venezuela.
Seria Bolsonaro o "Hugo Chávez Brasileiro"? Ou o General Mourão?
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