A característica principal da visão de mundo bolsonarista é o tradicionalismo, opondo-se às mudanças culturais promovidas pela revolução de 1968, iniciada em Paris. Gerou um novo paradigma: o "politicamente correto".
Aparentemente a revolução de 68, ao completar 50 anos, não alcançou os objetivos pretendidos.
Já no século XXI, passaram a emergir em partidos políticos, classificados pelos analistas como de direita radical.
No Brasil essa corrente foi assumida pelo deputado federal Jair Bolsonaro, com importante apoio de segmentos da sociedade carioca e fluminense.
Adotando princípios da estratégia, elege um inimigo visível. Esse é corporificado pelo PT e por Lula. Dai o entendimento corrente de que ele é o anti-Lula e cresce eleitoralmente pela adesão dos que se antipatizam com o partido e seu principal líder. Mas que, sem a presença do inimigo, ele "se dissolveria" eleitoralmente.
O que é um equívoco: em comunidades pobres, Bolsonaro substitui Lula na preferência de grande parte dos eleitores daquelas.
Ao contrário do senso comum, formulado pelos analistas, Bolsonaro seria um importante herdeiro dos votos de Lula.
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