O cenário Bolsonaro presidente é percebido, nas apresentações que tenho feito, como mais do mesmo.
Uma inflexão na conduta do Presidente, assumindo efetivamente o comando do Governo de forma segura e persistente, tem sido vista como impossível, dada a personalidade dele.
Inapetente para a função, como ele mesmo já declarou ("não nasci para ser Presidente") a tendência principal é a omissão. Ou fuga às decisões complexas.
A sua intervenção como Presidente, continuará sendo intermitente, pontual e mais negativa do que positiva. Em função de pressão de grupo de apoiadores, usa mais o poder de veto, exigindo renovação de medidas adotadas pela máquina, do que orientá-la num determinado sentido.
Ontem a ordem para retirar uma peça publicitária do Banco do Brasil e demitir o responsável é tipica dessa postura presidencial.
A consequência é a paralisia da Administração: os funcionários e chefias intermediarias ficam receosos de tomar qualquer decisão.
Bolsonaro, quando resolve presidir, tende a repetir Dilma.
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