Ontem ao concluir as avaliações sobre os impactos futuros das manifestações de domingo, dia 26, apontei dois cenários radicais: a batalha final de uma guerra indesejável, mas em andamento.
No processo político há sempre soluções intermediárias, mais desejáveis, mas menos prováveis.
A mais desejável é o fim da "guerra", com o restabelecimento da paz.
Ou melhor, que nem comece a guerra. Mas as manifestações públicas de domingo e os pronunciamentos do Presidente da República, podem ser caracterizadas como uma declaração de guerra dele, como líder da seita ou de relevante segmento da sociedade, contra os políticos, encarnados na figura de Rodrigo Maia (o "inimigo" nº 1) e seu suposto aliado Dias Toffoli, representando a "máfia da lagosta" do STF.
Para que não se chegue à batalha decisiva, com a total rendição de uma das partes, haverá a necessidade da ação dos pacificadores.
Qual será o apoio popular dos pacificadores, onde há um acirramento de posições em confronto? E quem são os líderes nacionais, com alguma credibilidade para assumir tal papel?
Há algum político, neutro e sem qualquer "rabo preso", para ser aceito nesse papel?
Ou seriam os militares? Nesse caso, com que liderança?
Os pacifistas não podem ficar esperando ou torcendo para que a guerra não caminhe para a batalha final, com a rendição incondicional ou extermínio de um dos contendores.
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