Jair Bolsonaro é um veterano da velha política, um animal político primário, instintivo e esperto, que sempre alcançou os seus objetivos politico-eleitorais, ao longo de 30 anos de carreira política.
Colocou três fantasias em 2018, com as quais foi - supreendentemente - eleito Presidente da República, com o voto de 47 milhões de eleitores: a de combate à corrupção, a da nova política e a da economia liberal.
Já arrancou duas delas, permanecendo ainda - provavelmente por pouco tempo - a de liberal, na economia, com responsabilidade fiscal.
Como representante da velha política, sempre teve como prioridade número um, da sua atividade política, iniciada ainda nos anos oitenta, do século passado, ser reeleito ou eleito para cargos mais importantes. Assim, iniciando a carreira, como vereador no Rio de Janeiro, foi eleito deputado federal e reeleito por 6 vezes. Não por acidente, mas porque desde o primeiro dia de posse, a sua prioridade absoluta foi ser reeleito, agindo para tal. Sempre foi bem sucedido, embora tenha uma atuação e produção legislativa, considerada pobre pelos analistas.
Mas Jair Bolsonaro nunca deu atenção aos analistas, mas total ao seu eleitorado. Sempre foi um eficaz despachante dos interesses corporativos da sua base eleitoral e, ao longo do tempo, foi agregando novas adesões.
Portanto não é estranho que ele "só pense na reeleição": é da sua natureza.
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