quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

E depois?

Dilma Rousseff adotou uma estratégia de defesa do seu mandato que deu certo na sua reeleição em 2014. Mas as circunstâncias mudaram.

Essa é contrapor-se ao adversário e desconstruí-lo para obter a preferência dos eleitores.

O equívoco é que os eleitores, dessa vez, não votam diretamente. O que faz eco é a opinião publicada. A não publicada vai ficar silenciosa, como sempre.

Para fazer manifestá-la, aparentemente, a estratégia do PT, sob comando de Lula, é admitir a abertura do processo, buscando caracterízá-lo como golpe.

Com o afastamento de Dilma, assume Temer e o PT sai para a oposição, combatendo a política do ajuste fiscal, responsabilizando-a pela recessão e pelo desemprego.

O lance seguinte é manobrar pela cassação do registro da chapa vencedora em 2014, no TSE o que afeta também Temer e obriga uma nova eleição ainda em 2016. 

Apesar de estar em desvantagem nas pesquisas, Lula tem a expectativa de virar o jogo e a esperança de ser eleito. Apesar de todo o seu comprometimento pessoal com alguns "malfeitos".

A eleição direta é a única forma de fazer a opinião não publicada se manifestar.


2018 poderá ser pior para o PT, com a permanência de Dilma. Por isso o PT e Lula, preferiram abandonar Dilma, para tentarem se salvar. 

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