segunda-feira, 2 de maio de 2016

Desemprego não é fenômeno autônomo

Desemprego não é um ente, com vontade própria que se tornou o principal problema brasileiro.
Desemprego é não é gerado pelo Brasil, um ente fictício de natureza estatística e conceitual. 
O desemprego real é gerado pelas empresas que demitem e não contratam trabalhadores. E elas diminuem os seus quadros porque produz menos, ou porque não precisa deles para gerar lucros. Basta aplicar o seu capital no financiamento do endividado Poder Público.
Não basta produzir, é preciso vender. Para vender é preciso ter mercado. O mercado interno está parado e sem forças próprias para reagir. Há um problema de confiança.
Uma saída está no mercado externo. Mas o Governo desde o Dilma 1.0 insiste que o mercado internacional está em crise e que essa é a causa dos problemas brasileiros. 
Muitos acreditam nessa balela é não vêem a exportação como saída para a crise. 
A retomada da confiança não depende das políticas governamentais. 
Poderá ocorrer pela percepção de que as empresas exportadoras são aquelas que mantém ou até aumentam os empregos, e que essa é a saída para a indústria brasileira.

A indústria voltada apenas para o mercado interno está em decadência inexorável, sem possibilidade de recuperação. Manter ou ampliar as proteções estatais para a sua sobrevivência é apenas postergar o sofrimento.
 

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