- de uma parte Temer montou uma equipe técnica e altamente competente para a condução da política monetária, financeira e fiscal, a fim de "arrumar a casa" que está com um "rombo" incalculável;
- de outro montou uma equipe política, que não está interessada na arrumação, mas é essencial para aprovar as medidas para tal.
Temer percebeu o fracasso da tentativa de Dilma com Joaquim Levy. Este além de não ter autonomia, enfrentava o "fogo amigo", e não tinha apoio no Congresso. Com Dilma confrontando com Eduardo Cunha.
É ingenuidade achar que os congressistas (incluindo os senadores) vão votar pelo Brasil e aceitar as proposta de cortes para os ajustes fiscais a reforma da previdência e outras medidas. Muitas das quais contrariam os seus interesses eleitorais.
O que prevalecerá, como não citará o latinista Temer, mas o praticará é o "do ut des", na versão fisiológica: é dando que se recebe. Dará cargos e benesses para ter a aprovação do pacote Meirelles. Amplamente e minuciosamente negociado.
Pode-se lamentar ter que aceitar essa situação, mas é a realidade. E o pragmatismo requer.
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