A única saída emergencial ou de curto prazo é a exportação de industrializados pelas multinacionais. Principalmente as da indústria automobilística, pelo seu poder simbólico.
Elas resistiram em mudar a orientação estratégica definida para as suas subsidiárias brasileiras. Agora há sinais de mudança. Ainda pequenas.
A manchete de uma notícia em páginas internas do Caderno de Economia do Estadão (24 de maio de 2016, B7) chama atenção "GM vai contratar 200 pessoas em São José".
É uma quantidade pequena, diante de 1.800 demitidos na mesma fábrica desde 2013. Mas pode ser um sinal de reversão.
E porque vai contratar se o mercado continua ruim, com as vendas em queda? A resposta vem no subtítulo "Empresa quer ampliar a produção da picape S10 para exportação ..." Aqui entra o fator Macri, na Argentina, mas não é só.
Precisam ser reivindicadas, pressionadas pelos trabalhadores. Eles não podem ficar na dependência do Governo que insistiu em proteger e beneficiar sem sucesso o mercado interno. E que não incentivou as exportações, para manter a sua tese de que a culpa da crise brasileira é uma suposta crise internacional: "por que promover as exportações se o mercado internacional está em crise".
A resposta é simples: existiria uma crise mundial porque os paises desenvolvidos vão crescer menos do que 3% e a China só vai crescer 7%.
Desde quando isso é crise para justificar queda do PIB brasileiro de mais de 3%?
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