Outros tantos eram de classe média que querem a transformação social do país, para se tornar mais justo, mais equânime. E apoiam os dirigentes que deram passos importantes nesse sentido.
Mas nem todos estavam lá: dividem-se entre os que são lenientes com a corrupção e aceitam que os fins justificam os meios. E assumem, para si próprio, que os oponentes querem apenas se apoderar para destruir os avanços. São crenças, fantasmas e até dogmas, mas são movidos por essas.
Já os que colocam o combate à corrupção em primeiro lugar não mais os apoiam e alguns preferiram ir à mesma avenida no domingo dia 13 de março.
O PT e seus seguidores preferiram correr o risco e insistir na manifestação mesmo com as inevitáveis comparações de números. Mostraram força, mostraram capacidade de mobilização, mostraram adesão, mas perderam. Não foi de goleada, mas perderam.
Mostraram que não vão entregar o jogo, vão resistir. Vão entregar caro a derrota.
Mas a perspectiva maior é de derrota, porque Lula nos seus arroubos verbais, cometeu um grave erro. Afrontou as corporações do Poder Judiciário e do Ministério Público. Colocou em dúvida a seriedade delas.
Já está recebendo o troco.
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