O fato relevante que provou o aumento de intensidade do vento foi a demonstração de desconfiança de deputados integrantes da Comissão Especial do Impeachment em relação às promessas do Governo.
O mais importante é seguir a direção do vento. Eles querem estar com o lado vencedor. Ou, ao contrário, não querem ficar com o lado perdedor.
E ai entra outro fator. O favorito - neste momento - já se assume como vencedor e começa a negociar as condições do seu governo. Para indignação, estarrecimento, irritação e desespero da Presidente, que percebe a derrota iminente. E denuncia uma suposta traição e conspiração.
Temer passou a ter uma motivação pessoal adicional, típica de um político. Uma disputa com um adversário. Esse não é a Presidente, mas o ex-presidente Lula.
Lula parece já ter desistido. Em vez de ficar no corpo a corpo com os deputados, em Brasília, preferiu ir ao Rio de Janeiro, para ter o apoio dos seus correligionários e abraçar Chico Buarque.
Desistiu, de momento, da luta. Para mobilizar a resistência com o objetivo de voltar ao poder em 2018.
Só Dilma não percebeu que foi inteiramente abandonada.
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