O Brasil, para retomar a sua trajetória de desenvolvimento terá que ser "refundado", com mudança radical na percepção da estrutura setorial da sua economia. Não será uma mudança real profunda, uma vez que essa nova estrutura já está configurada, mas é clandestina, na percepção dos macroeconomistas. Não é reconhecida, não é aceita.
O Brasil já não é mais um país movido pela indústria. A indústria de transformação tradicional, voltada para o mercado interno, está decadente e tende a se tornar cada vez mais uma montadora de produtos finais para o mercado nacional, com alguma extensão para o Mercosul, importando volumes crescentes de peças, componentes e insumos.
A importação será viabilizada pelas exportações de commodities, principalmente das commodities agrícolas. O agronegócio será - nos próximos anos - o principal setor dinamizador da economia.
O setor mais promissor e que irá redinamizar a economia brasileira será o de serviços e dentro deles, a economia criativa.
A médio e longo prazo a economia brasileira precisará se inserir mais amplamente nas cadeias globais de suprimento.
A curto prazo a redinamização terá que ser feita pela agregação de valores sobre bens industriais importados, de custo menor que os nacionais.
Essa agregação será feita tanto pelos serviços, como pelo comércio.
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