A crise política é uma crise de Brasília. Quem vai sobreviver? Quem vai assumir um Governo, sem poder.
E a economia real? Vai sofrer com essa indefinição. Com essas incertezas?
O agronegócio está mais preocupado com as variações do preço da soja em Chicago e do dólar.
Colheu uma supersafra de soja, que ainda está em grande parte estocada, esperando por melhores preços.
Mas o agronegócio continua se movimentando e quem ficar esperando vai ficar "vendo navios". Sem carga. E pode perder dinheiro. Vai impactar o PIB do segundo trimestre, ora no seu último mês, mas ainda com indicadores favoráveis na economia real.
Já os que vivem na economia financeira, vão continuar sofrendo. Procurando pelas notícias negativas. E os consultores econômicos também. Passaram a viver das previsões catastróficas e agora tentam sustentar a suas pos-verdades.
Infelizmente, para eles, até as vendas internas da indústria automobilística melhoraram.
As multinacionais do setor não estão à espera da solução da crise política. Dizem e até praticam as estratégias de longo prazo. Para quem não está "amarrado" em Brasília e em 2017, não vai ficar esperando por 2018 ou 2019.
A preocupação com as reformas é mais subjetiva do que objetiva. Se passar tudo bem. Se não passar inteiramente, poderá passar em 2019.
O risco a ser considerado é a pretensão das atuais autoridades econômicas em aumentar os impostos para cobrir os "supostos" déficits da Previdência.
E com Temer ou sem Temer. Com a continuidade ou não de Meirelles e sua equipe, a ameaça de aumento da carga tributária continuará.
A grande ameça que continua existindo, com Temer ou sem temer, é que o Governo queira apelar para o aumento dos tributos para pagar o "rombo" da Previdência.
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