Foi puxado pelo setor agropecuário que cresceu 13,4 % em relação ao trimestre imediatamente anterior e 15,2% em relação ao trimestre do ano anterior. Juntamente com a extração mineral, graças à recuperação da produção de petróleo & gás, evitaram que o PIB voltasse a ficar negativo.
Mas os serviços ficaram praticamente estagnados, com a continuidade de retração do setor de intermediação financeira. Teve uma queda de 1,17% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, sendo a sétima consecutiva, e apresenta uma perda de 4,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Não obstante, mantém uma participação no PIB superior ao da agropecuária. No primeiro trimestre de 2017, a sua participação foi de 7,42% bem acima dos 5,82% da agropecuária.
Não seria por outro motivo que os analistas que vivem diariamente com essa retração sejam mais pessimistas, desconfiando dos números da agropecuária. Não comemorem o crescimento do PIB, tampouco vejam um crescimento sustentado.
É o seu mundo que está em crise maior e vem puxando o PIB para baixo. Desde o 2º trimestre de 2016, quando Michel assumiu o Governo, trazendo consigo o Henrique e o Ilan, a queda do setor de intermediação financeira que envolve bancos, corretoras e outros,vem caindo mais que o PIB. O setor teria razões para estar insatisfeito com Temer e a política monetária em seu governo.
Em conta simples, os números dizem que a supersafra agrícola só não impactou mais positivamente a evolução do PIB, porque foi desgastada pela queda da atividade de intermediação financeira.
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