O patrimonialismo brasileiro, isto é, a captura dos poderes e recursos públicos pelos detentores do poder, em benefício próprio ou partidário, não é novo.
Mas foi amplamente expandido e institucionalizado como "modelo de governo" pelo PT.
Para sua viabilização aceitou as facções do PMDB como sócia. Para o caso específico do "petrolão", teve que aceitar o PP como sócio, por ter sido esse o "inventor" do esquema.
A Operação Lava-Jato destroçou o PT e deu margem a um "golpe parlamentar" para tirá-lo do comando do esquema e ser assumido pela facção do Michel. O qual continuou com a espúria PPP com o grupo Friboi.
Esse, para tentar estancar o mecanismo e sobreviver, associou-se a um "golpe judicial" para retirar do poder a "facção criminosa" que nele se instalou.
Ainda que não consiga, foi um "golpe arrasador" no patrimonialismo.
A questão agora é saber se o patrimonialismo será inteiramente extirpado da política brasileira, ou retornará mais à frente? Até fortalecido.
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