As decantadas reformas trabalhista e previdenciária, como propostas e ora em discussão, são ajustes no atual "modelo de negócios" do Brasil, que está em crise hà muitos anos. A recessão dos dois últimos anos apenas evidenciou a decadência do modelo.
Cabe tentar salvar o modelo atual, ou substituir esse modelo por outro mais dinâmico e sustentado?
A dita reforma trabalhista é apenas um ajuste na regulamentação das relações de trabalho estabelecida para acompanhar a industrialização brasileira, baseada no modelo fordista, ou seja, 2ª Revolução Industrial.
A economia é outra, o mercado de trabalho é outro e a reforma trabalhista é vista uma medicação para a revitalização do modelo. Mas poderá ser apenas um prolongamento da sobrevida desse. Ainda não é uma reforma para ajustar o mundo do trabalho à 4ª Revolução Industrial.
De toda forma, a reforma trabalhista, ora em discussão, só afeta menos da metade da força de trabalho brasileira. Afeta diretamente algumas organizações, como os Sindicatos (tanto dos empregados, como dos empregadores) e a Justiça do Trabalho. Mas tem impacto reduzido em relação à macroeconomia e o mundo do trabalho, como um todo.
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