Os discursos religiosos são os mesmos, mas ao contrário da Igreja Católica, os evangélicos se agregam em múltiplas igrejas. Os adeptos não são fieis a uma igreja específica. Podem migrar facilmente de uma a outra, em função do interesse pelo pastor ou pelos serviços e apoio oferecidos.
Há várias outras conotações, mas o mais importante, para esta análise é que os evangélicos estão mais ligados à importância de ter representantes políticos no Governo, assim entendido legislativo e executivo.
Constituindo uma parcela significativa do eleitorado, atrai o interesse dos candidatos, seja de forma oportunista, como permanente.
As pesquisas da Fundação Perseu Abramo (a entidades de estudos do PT) mostram duas facetas importantes da visão dos evangélicos em relação ao Estado. Eles querem um Estado amplo que os atendam plenamente com quantidade e qualidade nos serviços de saúde e educação.
O que mais querem do Estado não é "esmola", mas oportunidade para crescer e poder viver melhor às custas do seu esforço pessoal.
Para eles, principalmente os mais jovens, a aspiração é ter um negócio próprio, um trabalho por conta própria, ser um empresário (a) bem sucedido (a): ainda que de pequeno porte.
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