O Brasil, neste ano de 2017, produziu uma supersafra agrícola, mas os seus efeitos sobre o PIB tem sido minimizados ou menosprezados pela maioria dos analistas econômicos.
O efeito inicial foi na produção, com aumento no primeiro trimestre de 2017, cerca de 15% sobre o trimestre anterior, mas com efeito diluido sobre o PIB, em função da sua baixa participação relativa. Mesmo assim contribuiu para uma evolução positiva do PIB, ainda que ínfima, mas quebrando a sequência negativa desde o segundo trimestre de 2014.
O principal efeito da supersafra no segundo semestre foi o impacto sobre a inflação, com a desinflação nos preços dos alimentos.
O seu principal efeito na cadeia produtiva foi na maior movimentação do transporte, que se refletiu na conta dos serviços.
Ainda no segundo trimestre, mas principalmente no terceiro, chegou o efeito derivado do crescimento da massa salarial do agronegócio. Os gastos dos trabalhadores no comércio se transformariam no principal fator de quebra da inércia negativa para reverter em positiva. Isto estaria ocorrendo no centro-oeste e em outros grandes polos de produção agrícola, com o aumento de empregos, principalmente no comércio.
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