sexta-feira, 26 de junho de 2015

Desoneração da folha x produtividade

A desoneração da folha de pagamentos feita por Dilma 1.0, segundo os preceitos do social-desenvolvimentismo, por ela defendidos e com a aceitação das alegações empresariais que aquela preservaria os empregos, não se confirmou.

Embora os empregos, no geral, tenham-se mantidos, nos setores beneficiados não houve aumentos compensadores das perdas de arrecadação.


Com o restabelecimento do tripé macroeconomico, sofisma para a política monetarista resquício do Consenso de Washington, volta-se priorizar os ganhos de produtividade, que a desoneração inibe.

O objetivo da mitigação da desoneração, não é por motivos macroeconômicos, mas tão somente de reduzir as perdas de arrecadação.

Do ponto de vista social vai agravar o desemprego, mas proporciona uma sobrevida a alguns setores industriais cuja sobrevivência é duvidosa, diante da concorrência internacional. 

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