A principal facção da quadrilha que comandou o "assalto" à Petrobras não é, como alardeado, pelos fatos já evidenciados, a dos empreiteiros que foram ou ainda estão presos.
É a dos políticos que começam extorquindo os contratados e depois acertam a sequência de novos contratos superfaturados para dar continuidade à extorsão.
As empresas que não aceitam o jogo saem dele, como vítimas. As que aceitam, passam de vítimas (nunca inocentes) para protagonistas, ganhando muito e repassando parte dos ganhos, legal ou ilegalmente, aos políticos.
Os empreiteiros foram presos e aparecem como os principais mentores. Os éticos querem acabar com eles, achando que acabam com a corrupção.
Não irão acabar enquanto uma classe de achacadores continuarem assumindo o poder.
Eles estão fora da alçada da Justiça Regional do Paraná e por isso não emergiram. Apenas alguns poucos que não conseguiram se reeleger cairam nas malhas do Grupo de Curitiba.
Acabar com os fornecedores atuais, imaginando que os novos, os substitutos serão éticos e imunes à extorsão, não aceitando e os denunciando é ilusão.
Mas à medida em que a parte visível for cortada, a submersa subirá à tona. Esse é, atualmente, o maior medo dos políticos que montaram e operaram o esquema.
(ver mais no artigo completo, na coluna artigos, o último da lista)
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