A expectativa do Governo é restabelecer a confiança e despertar o instinto animal do empresário privado. Segundo as lições atribuidas a Schumpeter ou a Keynes.
O problema é que o mundo mudou e as grandes empresas não são mais dirigidas pelos seus criadores ou familiares, mas por executivos profissionais, contratados pelos acionistas. Não tem o mesmo espírito do empreendedor, que, por natureza, corre maiores riscos.
O executivo precisa mostrar resultados a curto prazo e preservar o seu emprego. Avalia os riscos racionalmente, diferentemente do empreendedor que arrisca na base do seu "feeling". Nem sempre dá certo, mas não é conservador como o executivo. O executivo não tem espírito animal.
Uma grande parte das empresas é formada por multinacionais cuja direção está em outro país. Despertar a partir de Brasília o instinto animal do dirigente alemão da Volkswagen não é tarefa fácil.
Ademais os próprios controladores das empresas não são mais os criadores, mas fundos de investimentos, que precisam prestar contas aos seus investidores.
Para despertar o instinto animal do empreendedor é preciso antes encontrá-los.
(ver artigo completo, na coluna artigos)
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