Assistindo
ao noticiário da Globo News, das 18 horas, apraz-me uma mudança de
orientação da emissora, dando mais ênfase e tempo a reportagens junto
aos povoados e aos depoimentos da população.
A
população dos povoados ao longo do Rio Doce, que vive da pesca no rio
precisa ser assistida, além da época do defeso. Eles já devem estar
recebendo as bolsas, mas elas devem ser prolongadas, com recursos
supridos pela Samarco.
É
preciso assegurar uma perspectiva a eles até que a condição efetiva do
Rio Doce seja conhecida. O que terá que ocorrer após as chuvas de
verão.
Um
mistério que cerca essa tragédia é a qualidade da água, em diversos
pontos do Vale do Rio Doce. Os ambientalistas que são alarmistas - por
natureza - já indicam as piores condições, embora sem análise conclusiva das
amostras. O que precisa ser avaliado é o nível de decantação da lama
pesada ao longo do rio e a diluição da lama leve que ficou mais à
superfície, aumentando a turbidez. A menor penetração dos raios solares
prejudica, sem dúvida, a flora e a fauna do rio, mas não se sabe em que
níveis.
O rio Doce foi severamente atacado, mas decretar a sua morte é precipitada.
De toda forma promover as ações para a sua revitalização são necessárias e de imediato.
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quarta-feira, 25 de novembro de 2015
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