Promover os ajustes fiscais e algumas reformas estruturais são essenciais para a travessia da crise atual, mas também é preciso apresentar e discutir o futuro, os caminhos do outro lado que queremos alcançar e seguir. Não basta sobreviver.
Comparado o Brasil como uma empresa - o que muitos contestarão com razão, mas serve como base para reflexão - ele está em crise. Às vésperas de ter que pedir recuperação judicial. A menos de enérgicas providências corretivas, começando com a substituição do CEO e de seus dirigentes principais.
Isso acabou de ser feito com o afastamento definitivo da Presidente Rousseff, e providências de ajuste estão sendo propostas, discutidas e terão que ser inevitavelmente adotadas.
Mas para voltar a crescer precisa mudar radicalmente o seu "modelo de negócio".
Quatro devem ser os pontos principais do novo modelo: a) menor intervenção do Estado na economia; b) mudar o foco do mercado, buscando maior destinação ao mercado externo; c) mudar a "locomotiva" substituindo a indústria voltada para mercado interno pelo agronegócio (considerando toda cadeia produtiva); d) mudar o território do novo desenvolvimento, passando-o do sudeste-sul para acima do paralelo 16.
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