Essa condição leva milhares de pessoas, a maioria de boa fé, a acreditar que para se ter um governo legítimo é preciso realizar - de imediato - uma nova eleição para Presidente. São pessoas desinformadas, ingênuas ou iludidas, o que não impede que saiam às ruas para engrossar o movimento "Fora Temer". Capitaneadas por sectários que acreditam plenamente na força das ruas e na viabilidade jurídica dessas novas eleições, antes de 2018.
Politicamente não há condições de dar legalidade a essas eleições. Depende do Congresso atual e esse não irá adotar as medidas necessárias. Mesmo com grande pressão popular. A única alternativa, fora essa é de um golpe militar. Para destituir o governo ilegítimo e marcar novas eleições gerais. Mas o que a história mostra que nem sempre acontece. Uma vez assumido o poder demoram demais para devolver o direito de eleição direta. No Brasil foram mais de 20 anos.
A menos de uma decisão, ainda este ano do TSE cancelando o registro da chapa vencedora em 2014 ou da renúncia de Temer, também ainda em 2016, eleições diretas para Presidente, só ocorrerão em 2018.
E Temer chegará até o final do seu mandato. Com um ambiente mais tranquilo ou menos. Dependerá da economia.
O mais provável é que seja fortemente turbulento em 2016, podendo arrefecer nos dois últimos anos.
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