Quatro aeroportos brasileiros de médio porte, foram duplamente desnacionalizados.
De uma parte foram desestatizados, com a transferência da sua gestão por uma empresa estatal - a Infraero - para empresas privadas.
De outra, porque todos os novos gestores são empresas estrangeiras, sem a participação de empresas nacionais.
As concessões deixam de ser vistas, apenas, como uma contratação de obras públicas, segundo nova modalidade, para serem percebidas como uma verdadeira concessão de serviços públicos.
Todas as vencedoras são tipicamente empresas prestadoras de serviços, focadas na gestão e operação de aeroportos. Não são empresas de construção, sejam nacionais, ou estrangeiras. A sua cultura, a sua visão de negócios é de "opex" e não de "capex".
Os resultados do leilão mostram que os investidores estrangeiros estão mais confiantes em relação ao futuro do Brasil, do que os brasileiros. Apesar a superestimação das demandas futuras, apresentadas pelo Governo, a estrangeiras estariam apostando numa demanda ainda maior.
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