Não seria uma ponte sólida, mas uma "pinguela", como avaliou FHC. Frágil, desgastada.
Assumindo com baixo respaldo popular, não buscou esse o apoio mediante ações populistas. Decidiu implantar medidas impopulares, mas reclamadas pela sociedade organizada para recuperar um país "quebrado".
Temer assumiu com a visão de promover as reformas estruturais. São medidas impopulares que os governantes anteriores não conseguiram implantar por não terem a adesão necessária do Congresso Nacional. O que Temer vem construindo e já conseguiu votar a emenda constitucional do teto de gastos públicos. E pretende aprovar as reformas previdenciária e trabalhista.
Por serem impopulares continuará com baixa popularidade.
Acresce à reação popular negativa, o uso (e abuso) dos métodos tradicionais da política brasileira, para conseguir a aprovação, das medidas necessárias.
Muitos querem as mudanças, mas sem sujar as mãos. Temer já tem as mãos sujas e vai continuar com elas. Até sujá-las mais para tentar consertar o país.
(cont)
Nenhum comentário:
Postar um comentário