Problema adiado.
Os problemas
logísticos da safra de grãos de 2016 foram adiados, com o efeito “La Niña” com
menos chuva e consequente menor volume de produção e a condição das estradas
não pavimentadas.
Inepcia do Governo
O Governo ganhou um tempo para melhorar a BR 163 e para ter feita a concessão do Ferrogrão. Mas não aproveitou.
O que será da supersafra de 2016/17?
Uma
supersafra de cerca de 215 milhões de
toneladas foi prevista com antecedência.
O principal
gargalo previsto da dificuldade de transporte dos grãos por caminhões em
estradas de terra em direção aos portos do Norte, diante das chuvas no início
do ano, com grandes filas, já ocorreu.
E para os anos à frente?
Safras
brasileiras futuras de grãos, com produção prevista na ordem de 400 milhões de
toneladas, além de outros produtos agrícolas, pecuários e florestais, são
prenúncios de problemas ainda mais graves.
Quem vai investir?
O setor agrícola tem investido em componentes importantes da cadeia logística, como terminais portuários e terminais intermediários, todos de caráter privado. Não investem em nas vias rodoviárias ou ferroviárias, por entenderem que esses são obrigação do Estado.
São obrigações, mas não cumpridas. E quem paga as penas pelo não cumprimento governamental é o próprio setor produtivo agrícola.
Essa situação vai continuar nesta safra e se repetir nas próximas.
O setor de
grãos agrícolas, através dos seus produtores e comercializadores terão que
vencer os preconceitos e investir nos empreendimentos logísticos, participando
das concessões, direta ou indiretamente.
Caso contrário, a estagnação dos
produtos nas regiões de origem resultará em retrocesso, contrariando as boas e
tão almejadas previsões.
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