As alegações para uma baixa inserção atual é que a indústria brasileira não seria competitiva por baixa produtividade e elevado custo da mão-de-obra, com um nível de encargos muito elevados.
Estudos demonstram que essas alegações são falsas. A baixa produtividade geral da indústria decorre também da falta de produtividade dos demais fatores, principalmente a modernidade dos equipamentos, a sua capacidade de produção e as tecnologias embutidas.
Por outro lado, comparando-se os custos finais da mão-de-obra, incluindo os encargos, esses no Brasil são muito inferiores em relação a outros países industrializados.
A reforma trabalhista, em pouco ou em nada, contribui para a melhoria da produtividade do trabalhador brasileiro. Seja considerada separadamente, como em conjunto com os demais fatores.
De outra parte, pouco altera a estrutura de encargos sociais, que os trabalhadores consideram direitos e conseguiram inseri-los na Constituição Federal. Não há perda de direitos trabalhistas.
Nada dessas alterações interfere substancialmente nos níveis de produtividade, pouco tendo a ver com a suposta modernidade e a globalização.
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