Na eleição presidencial faltará um líder populista social, abrindo espaço para lideranças populistas de "direita", do tipo Bolsonaro ou Dallagnol, focados no combate à corrupção, por quaisquer meios.
A tônica será um Estado forte, com ações até autoritárias, sem restrições de recursos. Se o mercado resistir a aumentos de impostos, o sacrifício será da remuneração dos servidores públicos e dos programas sociais. Principalmente da previdência social.
No Congresso Nacional as lideranças mais preparadas, que tem sido também as mais corruptas, sucumbirão tragados pelas ondas anti-corrupção, com poucas exceções. Serão substituidas por deputados e senadores do atual baixo clero. Em geral, populistas assistenciais e religiosos. A maior bancada a partir de 2019 no Congresso será a evangélica.
Não haverá alto e baixo clero. A Câmara dos Deputados será inteiramente dominado pelo atual baixo clero, com pequenos redutos de renovação e comandada pelo alto clero do Senado.
As eleições para o Congresso Nacional, na prática, terão mais importância do que a eleição do Presidente da República. Embora essa tenha maior visibilidade, quem quer que venha a ser eleito, será refém do Congresso.
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