Os próximos passos (ou jogadas) ocorrerão todos no campo do Congresso Nacional, com dois jogos principais: a autorização (ou não) da investigação do Presidente Temer pelo STF por solicitação da PGR e a aprovação das reformas.
As partidas ocorrerão simultâneamente. A da reforma tem uma parte adiantada, a trabalhista, que deverá ser aprovada - fora uma inesperada surpresa de última hora - pelo Senado e levada à sanção do Presidente. A da previdência dependerá do andamento ou resultado da outra partida.
De um lado, Temer terá fortalecida a sua posição perante a base aliada e ganhará o apoio - velado ou ostensivo - das ditas "classes empresariais".
De outro, os "tucanos" poderão considerar que Temer já cumpriu a missão essencial. Não terá condições de fazer aprovar a reforma da previdência. "Desembarcarão" e engrossarão os pró-saída de Temer.
O Congresso não quer aprovar qualquer reforma previdenciária. Como em outras ocasiões, a aprovação da reforma da previdência, terá que ser "comprada": principalmente do "baixo clero".
O pouco trunfo que resta a Temer é dizer ou mostrar ao "mercado" que com ele haverá uma reforma previdenciária, ainda que restrita. Com o seu sucessor - quem quer que seja - o risco é da reforma previdenciária ser adiada para a nova legislatura, ou seja, para 2019.
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