quarta-feira, 12 de agosto de 2015

As saídas recusadas

Embora fraca na gestão dos temas conjunturais a Presidente Dilma luta para preservar ou desenvolver a sua visão para o Brasil, o que marca os rumos estruturais.

A principal visão é tornar o Brasil um país de classe média consumidora, o que leva à absoluta priorização no atendimento do mercado interno, com desprezo do mercado externo.


A maior consequência é que o Brasil está amplamente inserido nas cadeias produtivas globais, mas não nas cadeias de suprimento.

Ela quer as multinacionais presentes no país para produzir aqui o necessário para suprir a demanda nacional, mas não para serem a alavanca do Brasil para a maior participação nos mercado externos. Mas não concorda em transferir as decisões sobre o Brasil para a sede delas.

Insiste num Brasil industrial, inaceitando o Brasil das commodities, apesar desse estar em franco desenvolvimento, apesar de uma crise internacional que tem afetado os preços para baixo.

O Brasil tem saída para a crise econômica, a curto prazo, através do mercado externo, melhor utilização das suas commodities e ampliação do papel das multinacionais. Essa saída não é adotada, por resistência pessoal da Presidente Dilma.

O cenário pós Dilma, significa um Brasil sem essas idiossincrasias. E poder retomar o rumo do seu crescimento.

(ver o texto estendido na coluna artigos, aqui à direita. É o último da lista).

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