As eleições municipais de 2016 nas duas principais capitais brasileiras mostram significativas mudanças nas prioridades dadas pelos eleitores para o seu voto.
Os candidatos que prometerem melhoria específica de serviços públicos e obras públicas, supostamente as prioridades dos eleitores, foram derrotados. Em São Paulo prevaleceu o tema boa gestão e não corrupção. No Rio os principais temas são de natureza sócio-cultural.
Derrotada nas questões políticas e econômicas a esquerda está assumindo as questões de gênero e raça como temas principais combatendo as posições - caracterizadas como retrógradas - dos evangélicos.
Em Belo Horizonte, um empresário, lançado por um partido nanico e com pouca visibilidade no primeiro turno, pode virar o resultado no segundo, com a prevalência do tema gestão, sobre as questões tradicionais.
Indicariam os temas predominantes para as eleições de 2018.
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O eleitor está cansado de ver políticos que agem para resolver problemas que não são de sua alçada. Quer a volta dos síndicos, que trabalham em conjunto para melhorar o dia-a-dia da população.
ResponderExcluirNa verdade, em nível municipal, pode-se dizer que o cidadão mediano sempre quis aquele que fizesse a máquina funcionar. Essa tendência apenas se acentuou em 2016, um pouco por raiva dos fracassos dos atuais prefeitos, que não perceberam o que o povo deseja.