O agronegócio, por forças privadas, se expandiu em direção ao norte, aproveitando as condições transformadas do cerrado brasileiro, ultrapassando o paralelo 16 e buscando o escoamento da safra pelos portos do norte.
A infraestrutura é reconhecidamente insuficiente e precária, mas com todas as deficiências suportou uma produção da ordem de 200 milhões de toneladas de grãos.
Com uma ocupação sustentável do solo, de um lado, e as perspectivas de demanda mundial o Brasil pode, em menos de 15 anos, dobrar essa produção para 400 milhões de toneladas, suprir o mundo e ainda faltará comida para toda humanidade.
Trata-se de um futuro já em andamento e não apenas de sonhos ou desejos. Não um futuro previsto, mas um futuro já iniciado num passado próximo e em pleno desenvolvimento no presente.
Pouco percebido pela sociedade brasileira, seja por falta de informações, como por um conjunto de preconceitos.
O preconceito principal está no abortado projeto nacional do "Brasil potência industrial".
Hora, por que será que a indústria pesqueira não segue o mesmo ritmo do agronegócio, principalmente acima do paralelo 16, considerado a extensão da costa brasileira? Você pode me dizer alguns motivos? ou será que estou enganado?
ResponderExcluirUma boa pergunta Eduardo.
ExcluirSempre que não temos resposta pronta, a saída é dizer: boa pergunta. Para ter tempo de organizar as ideias. Farei isso direto no blog