Temer está em seu palácio tentando se manter nele até o final de 2018, quando vence o contrato.
Mas os seus adversários querem desalojá-lo antes e promovem ataques, cuja defesa tem saído muito caro. Não para o inquilino, mas para os cofres públicos, sob administração temporária dele.
Ontem ele conseguiu rechaçar mais um forte ataque, usando todos os meios ao seu alcance.
Alguns analistas - formadores da opinião publicada - já afirmam que Temer não conseguirá resistir a um novo ataque, por ter gasto todo o seu arsenal.
O que é uma visão equivocada por preconceito.
Com a liberação, o valor e destinação da emenda é empenhada. Antes do empenho aquela só é uma expectativa. E o deputado negocia, barganha, para transformar a expectativa em comprometimento.
A segunda fase é a realização de gastos e sua comprovação, o que é caracterizada nos procedimentos orçamentários, como liquidação.
A etapa final é o pagamento.
O Executivo pode ainda, na segunda fase, retardar a liquidação.
E mesmo a emenda tenha sido liquidada, ainda há a fase do pagamento. Ai vale a máxima tradicional, ajustada: "devo não nego... pagarei quando for acertado o acerto".
O seu arsenal ainda tem "muita bala".
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quinta-feira, 3 de agosto de 2017
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