Temer não foi derrotado na Câmara.
Não ficou mais forte no cargo. Ficou e apenas um pouco menos fraco. Inteiramente refém da Câmara dos Deputados.
Terá que governar com o quadro legal existente, sem qualquer condição de mudanças estruturais. E tendo que manter as defesas para não ser afastado, temporária ou permanentemente.
Mudanças constitucionais como a reforma previdenciária, política ou tributária, só terão curso pelas lideranças na Câmara dos Deputados.
O parlamentarismo como sistema político de prevalência do poder legislativo está efetivamente implantado no Brasil.
Com o Estado fraco o resto do Brasil, a economia privada podem continuar atrelados ao Estado, mantendo a crise econômica e esperando a solução da crise politica, ou "esquecer" o Estado e "tocar em frente".
É o que está acontecendo.
Para a economia brasileira Temer ter ficado e enfraquecido é uma oportunidade para se desenvolver sem dependência do Estado. A única preocupação efetiva é com o aumento de gastos públicos que pode implicar em aumentos tributários.
Aprovar ou não a reforma previdenciária não vai tolher o andamento da economia. A economia brasileira está se descolando de Brasília. E quanto mais fraco ficar o Governo, mais ela vai se desenvolver.
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