Neste restante de ano, a pauta será tomada pela discussão do orçamento de 2018, com uma forte disputa por verbas, que terão impacto sobre o eleitorado de cada parlamentar.
Nem o Governo terá poderes para defender o suposto interesse nacional. Cada qual tem a sua versão sobre o que seja esse interesse. Não terá nem mesmo condições de impedir ou coordenar a ação de lobby dos Ministérios junto aos parlamentares para melhorarem as suas verbas específicas.
O orçamento de 2018 tomará todo o espaço da agenda econômica e da agenda legislativa em geral. Irão escapar algumas medidas pontuais, entre as quais algumas relevantes, pouco percebidas. Caberá ao Executivo, o controle, por eventuais vetos.
O Executivo perderá o poder da iniciativa, mas poderá manter ainda uma fatia do poder real e protagonismo, pelos vetos.
Será um exercício melancólico da Presidencia, como foram o quinto ano de Sarney ou o último ano de Cardoso.
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