As políticas econômicas dependem de aprovação do Congresso. Para obter a sua aprovação, as autoridades econômicas montam demostrações quantitativas para indicar possível efeitos sobre o PIB e influenciar a decisão dos congressistas.
E a moda mais recente, que não pegou inteiramente, é a influência sobre a confiança dos agentes econômicos, principalmente dos investidores.
Mesmo sem as reformas, os investidores estrangeiros estão investindo no Brasil.
Para a discussão das políticas econômicas as lideranças sindicais devem assumir como parâmetro primeiro a geração de empregos e, subsequentemente, a qualidade desses empregos, ou ocupação.
Qualquer proposta deve ser avaliada segundo um medidor de geração e sustentação de empregos. Para isso é preciso criar um modelo de avaliação, mais ampla do que é usualmente utilizado. Esse foi desenvolvido dentro do BNDES, pela economista Sheila Najberg, com participação de Marcelo Ikeda, no final do século passado e não sofreu grandes alterações ao longo do tempo. Tem um bom conceito, mas é incompleto. E não contempla a distinção entre o emprego formal e informal.
Não existe política de emprego, distinto da política econômica e da política de investimentos.
A partir desse modelo as lideranças sindicais poderão modernizar o seu discurso seja junto às bases, como ao Governo e à sociedade em geral.
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