Mesmo dentro do Partido dos Trabalhadores, que tem a segunda maior bancada dentro da Câmara, atualmente com 57 deputados federais, poucos são líderes sindicais. Alguns chegaram, como tal, mas foram abandonando ou foram abandonando pelas suas bases. Carlos Zarattini, líder da bancada e um dos mais atuantes, embora não seja o preferido da midia, na juventude foi operário gráfico, mas não tem base eleitoral nos gráficos, tampouco desponta como líder trabalhista.
Segundo o blog Congresso em Foco a bancada sindical teria 43 deputados, muito menos que a bancada empresarial que teria 208. E perderia de longe da bancada ruralista.
Do PDT, tradicional partido trabalhista, entre os seus 18 componentes, nenhum foi classificado como integrante da bancada sindical. Tampouco há qualquer deputado do PTB na bancada sindical. São partidos que mantém o trabalhista apenas na sua denominação.
Sindicatos não conseguem agrupar seus associados em torno da defesa das categorias, seja porque a filiação é praticamente obrigatória ou porque o operário não quer se meter com política sindical -até por medo de ser identificado como problemático.
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