Diante das sucessivas revelações, seguidas de prisões de grandes empresários e políticos, há uma inversão de papéis. Não são políticos populistas propondo soluções simplistas. É a chamada sociedade organizada que quer uma solução simplista para governar o país. Ao candidato basta ser honesto e ter bons propósitos.
Como se supõe que todos os políticos são desonestos e só defendem os seus próprios interesses, o candidato a Presidente da República precisa ser um não político. Isto é, não ter antecedente de atividade politico-eleitoral.

A sociedade está atrás de um novo "salvador da Pátria". Não está esperando pela emergência de um "Messias" que venha pregar a salvação. Está procurando por ele e quer que o indigitado supostamente encontrado aceite o encargo.
Para aceitar ele exige "carta branca" para escolher os seus auxiliares e impor as suas vontades. Ser um "déspota esclarecido" que é um eufemismo para ditador, ainda que bem intencionado.
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