A segunda grande confusão é tratar o empreendimento como uma obra. Que tem começo, meio e fim, dentro de um curto ou médio prazo.
O empreendimento, no entanto, tem começo definido, mas só finda depois de muitos anos, considerando toda a sua vida útil. Não termina com a obra pronta.
Com os empreendimentos de infraestrutura realizados predominantemente pelo Estado, com recursos públicos, com as obras e equipamentos (capex) contratados pelo setor público, que depois fica responsável pela operação, gerou-se uma cultura de confusão do empreendimento apenas com o capex, e desconsideração com a operação (opex).
Com a total redução dos recursos públicos para investimentos, os empreendimentos de infraestrutura deverão ser predominantemente privados. Isso implica numa mudança completa de paradigmas.
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