A Prefeitura Municipal de São Paulo, seguindo o princípio de favorecer o transporte público em detrimento do individual, está reservando faixas, dentro de várias das principais avenidas da cidade, para o trânsito exclusivo de ònibus. Embora chamados de corredores não tem as mesmas características das que foram implantadas anteriormente, nas faixas á esquerda e com a construção de pontos de embarque e desembarque maiores. São apenas segregação da pista existentes, o que deverá melhorar a velocidade média dos ônibus e piorar para os carros individuais que terão menos áreas de criculação e maiores dificuldades de conversão. Dois podem ser os impactos: um desejável, outro indesejável: o desejável é que haja menor circulação de carros, com a transferência do motorista do automóvel para o transporte coletivo. Isso deverá ocorrer na prática, porém ainda sem elementos para a avaliação do tamanho do impacto. Em alguns casos, como o da Avenida Paulista, um dos indicadores poderá ser a demanda dos estacionamentos. Outra razão para eventual redução de carros na Avenida Paulista será a mudança de trajetos pelos motoristas para evitar os congestionamentos da avenida transferindo os para as demais vias. Porém o impacto mais importante que precisa ser monitorado é a transferência gradual das atividades econômicas das avenidas com a faixa exclusiva, principalmente da Avenida Paulista. Esta foi beneficiada, ainda nos anos sessenta e setenta com as restrições aos carros na área central e já enfrenta a concorrência dos novos polos na Vila Olimpia, Feria Lima, Berrini e agora Chácara Santo Antoninio. Para os novos empreendimentos que estão sendo lançados e construidos deverão mudar muitos dos que estão hoje na Avenida Paulista. Essa continuará sendo uma via simbólica da cidade, mas progressivamente degradada, agora acelerada pela faixa exclusiva.
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sábado, 24 de agosto de 2013
Qual será o impacto sobre a cidade?
A Prefeitura Municipal de São Paulo, seguindo o princípio de favorecer o transporte público em detrimento do individual, está reservando faixas, dentro de várias das principais avenidas da cidade, para o trânsito exclusivo de ònibus. Embora chamados de corredores não tem as mesmas características das que foram implantadas anteriormente, nas faixas á esquerda e com a construção de pontos de embarque e desembarque maiores. São apenas segregação da pista existentes, o que deverá melhorar a velocidade média dos ônibus e piorar para os carros individuais que terão menos áreas de criculação e maiores dificuldades de conversão. Dois podem ser os impactos: um desejável, outro indesejável: o desejável é que haja menor circulação de carros, com a transferência do motorista do automóvel para o transporte coletivo. Isso deverá ocorrer na prática, porém ainda sem elementos para a avaliação do tamanho do impacto. Em alguns casos, como o da Avenida Paulista, um dos indicadores poderá ser a demanda dos estacionamentos. Outra razão para eventual redução de carros na Avenida Paulista será a mudança de trajetos pelos motoristas para evitar os congestionamentos da avenida transferindo os para as demais vias. Porém o impacto mais importante que precisa ser monitorado é a transferência gradual das atividades econômicas das avenidas com a faixa exclusiva, principalmente da Avenida Paulista. Esta foi beneficiada, ainda nos anos sessenta e setenta com as restrições aos carros na área central e já enfrenta a concorrência dos novos polos na Vila Olimpia, Feria Lima, Berrini e agora Chácara Santo Antoninio. Para os novos empreendimentos que estão sendo lançados e construidos deverão mudar muitos dos que estão hoje na Avenida Paulista. Essa continuará sendo uma via simbólica da cidade, mas progressivamente degradada, agora acelerada pela faixa exclusiva.
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