A
crise econômica de 2015 foi fortemente afetada pela falta de confiança
por parte dos agentes econômicos, tanto os produtores, os investidores,
como os consumidores. Foi a tônica do Governo, propondo o ajuste fiscal
como o medicamento principal para restabelecer um ambiente de confiança
e, com isso, retomar o crescimento da economia.
Por diversas razões, mas como a principal a crise política, o ajuste fiscal só foi feito parcialmente. E a confiança não foi restabelecida.
O risco do impeachment da Presidente ficou reduzido e a sociedade passou a aceitar como a probabilidade maior a permanência da Presidente até 2018.
A desconfiança foi substituída pelo desânimo. Não se acredita que haja forças do Governo para a reação. Não há alternativas a não ser paciência.
Com
um governo presidencialista, sem Presidente, o Governo não terá
condições de investir, de tomar iniciativas. Eventual reação da economia dependerá inteiramente do setor privado. Que reagirá pela necessidade de sobrevivência.
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