- a primeira de tentar, verdadeiramente, tornar a cidade mais igual, assumindo medidas para conter a valorização imobiliária, demonizada sob o epíteto de "especulação imobiliária", como a contenção generalizada da verticalização;
- a segunda de assumir o discurso da igualdade, mas limitar-se a medidas pontuais ou restritas, do qual o caso concreto é a gestão real do atual Prefeito;
- a terceira é de priorizar o desenvolvimento da cidade, com base na dinãmica do mercado imobiliário, minimizando os efeitos sociais do processo. Pode alegar que a solução do problema social vai além da competência municipal, cabendo ao Município apenas minorar o sofrimento das classes mais pobres.
- conter - de forma generalizada - a verticalização evitando que essa acelere a valorização imobiliária e provoque a exclusão, com o afastamento da população de menor renda para as áreas mal servidas de benefícios urbanos;
- balancear a verticalização e o adensamento associado aos equipamentos urbanos e conter a verticalização nas demais áreas;
- promover o adensamento associado aos equipamentos, mas sem contenção da verticalização nas demais áreas;
- não interferir nas escolhas do mercado, estabelecendo apenas um equilíbrio entre a ocupação privada e a capacidade da infraestrutura urbana pública;
- cumprir rigorosamente a legislação sobre a função social da propriedade urbana, aplicando a construção forçada, o IPTU progressivo e até a desapropriação com pagamento em títulos;
- estabelecer um conjunto amplo de ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social) para manter determinadas áreas imunes à valorização imobiliária e acessivel à população de menor renda.
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