A prisão de João Santana completa uma conjugação de fatores que leva ao desmonte de um modelo em que o projeto de poder se sobrepôs a projeto de país.
O importante não era apenas agradar parte do eleitorado. Era preciso evitar desagradar para não perder votos. O marketing político elevou ao máximo a covardia política. Acuados os candidatos e políticos omitiam ou negavam as suas convicções. Depois de eleitos não faziam o que o marketing político "mandou dizer".
Como serão as novas campanhas políticas com o fim de era "Duda Mendonça/ João Santana"?
Voltaremos ao antigo modelo da "propaganda política"? O marketing político renascerá "transgênicamente modificado"? Ou emergirá um novo modelo?
O importante é que as campanhas sejam feita em torno de diferentes visões e convicções, submetidas aos eleitorado para a escolha desse. É preciso superar as estratégias de esconder o que efetivamente o candidato ou o partido pensam ou propõe, para não desagradar parte do eleitorado.
O que deve estar em jogo são alternativas de projetos de País, de Estado ou de Município. Não apenas um projeto de poder.
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