Engenheiros bem sucedidos, que ascenderam a cargos diretivos de grandes empresas construtoras, na faixa dos 67 anos estão presos ou sob restrições de liberdade. Além de condenados a pesadas multas, muitas vezes superiores ao patrimônio acumulado ao longo da sua bem sucedida trajetória profissional. Mas carregando o vírus da corrupção.
Essa contaminação faz com que essa geração e a subsequente, a dos seus filhos, na faixa dos cinquenta, tenham que ser "varridos" do mercado.
São duas gerações sacrificadas dentro da história brasileira. Sacrificados quando jovens e mais uma vez sacrificados, com a provável perda de tudo o que conquistaram e acumularam. Não só financeiramente, como de experiências e conhecimentos.
Esses se tornaram obsoletos e inseríveis. Deu muito trabalho, mas agora precisam ser descartados ou reciclados.
A recuperação da engenharia nacional não poderá se dar pela reconstrução dessa casta contaminada pelo vírus da corrupção.
Terá que recomeçar do zero, a partir dos jovens de 25 a 40 anos, recém formados ou com pouca experiência, nos métodos e conceitos tradicionais.
Chegam com novos conceitos, domínio de novas tecnologias, que as gerações mais antigas não alcançam ou resistem a aceitar.
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