O Uber, supostamente, um aplicativo de integração entre usuários e prestadores de serviço de transporte individual, na prática é uma grande empresa de taxi, assumindo um papel que o Poder Público não ocupou.
O Uber define e controla as tarifas, substituindo os antigos taxímetros, por algorítimos. A partir dai, promove uma guerra de preços, o que interessa ao usuário por ter serviços de taxis mais baratos do que os oficiais.
E o faz, não com sacrifício dos seus custos e da sua rentabilidade, mas de iludidos motoristas particulares que na falta de emprego ou outro trabalho, aceitam as condições vís de remuneração.
Mas com a falta de percepção dessa condição real, associada à crise de empregos, milhares se associam aos aplicativos e geram uma oferta abundante, que alegra os usuários e os leva a deixar o seu carro parado e usar os carros do aplicativo.
Com a guerra de preços, taxistas oficiais também entram na prática de descontos, para manter o uso.
No trânsito não há diferenças significativas. Aparentemente piora, porque com preços mais atrativos, pessoas que estavam usando o transporte coletivo passam a usar os serviços de taxi, sejam os oficiais ou particulares.
A frota em uso diminui, mas o seu uso aumenta. E o que importa para o trânsito não é o estoque da frota, mas a sua circulação.
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