A demissão de mais um general do Governo Bolsonaro, reflete
a vitória de um segmento de bolsonaristas “desde criancinha” formado por
grileiros, desmatadores, incendiários, pecuarista e agricultores, que avançam
sobre a floresta amazônica, para geração de terras mais baratas. Há uma grande
disponibilidade de terras onde já se avançou bastante, em passado recente,
dentro do ciclo perverso, deixando áreas de pastagens degradadas disponíveis
para a produção de agrícola.
A expansão da produção de grãos, no Brasil, não precisa
ampliar as fronteiras agrícolas, tampouco desmatar, mas como as terras
disponíveis já estão mais caras, alguns produtores preferem as novas áreas,
mais baratas, proporcionadas pelos grileiros. Como muitas dessas áreas não tem
titulação regularizada, o que impede o acesso ao crédito rural subsidiado,
pressionam pela sua regularização, com o apoio do seu líder, instalado dentro
do Ministério da Agricultura, mas sempre presente do Palácio do Planalto.
Como o General Correa, na Presidência do INCRA, era contra
essa regularização aquele grupo de apoio pressionou pela sua saída,
argumentando a demora na regularização dos títulos da reforma agrária. E querem
a aceleração dessa regularização, um grande objetivo de caráter social, o que é
estranho e contraditório num Governo, onde o social não faz parte. Na verdade,
usa a reforma agrária para acelerar a regularização de títulos de terras
griladas. Mediante autodeclarações.
Esse propósito, no entanto, acaba tendo repercussão
internacional, afetando a exportação de carnes para o mundo, um dos principais
produtos do agronegócio. O futuro do agronegócio está comprometido a curto e
médio prazo, pelo domínio desse segmento ganancioso dentro do Governo
Bolsonaro. Não há campanha publicitária no exterior que vá conseguir esconder
essa realidade.
A esperança do agronegócio está na reação do Exército
Brasileiro. Que coisa !!!
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